O sonho é uma experiência que possui significados distintos. Para muitos o sonho não passa de um simples cruzamento entre a ciência, a cultura e a religião.
Por exemplo, para a ciência, o sono é uma experiência de imaginação do nosso próprio inconsciente. Freud, médico neurologista criador da psicanálise, acredita que os sonhos acontecem devido a nossa constante procura de realização de um determinado desejo que fora reprimido.
Em diversas tradições culturais e religiosas, o sonho é encarado como um aviso ou uma prevenção.
O sono R.E.M.
O sono R.E.M., ou Rapid Eye Movement, que em português significa movimento rápido dos olhos, é a fase do nosso sonho na qual ocorrem os acontecimentos mais "intensos", aqueles que por vezes até confundimos com a própria realidade.
Durante esta fase, os olhos movem-se de forma rápida e a atividade do nosso cérebro é similar aquela que temos nas horas em que estamos acordados. Podemos comprová-lo através da seguinte imagem:
Todos nós sonhamos. Às vezes os nosso próprios sonhos parecem retirados de um livro de aventuras, porém noutros momentos assemelham-se mais com a realidade à que estamos acostumados.
Nem todos nos lembramos do que aconteceu quando acordamos. Outros lembram-se quando acordam, mas esquecem-se se facilmente durante o dia. Mas a verdade é que todos já tivemos sonhos diferentes nos quais ficamos a pensar durante um dia inteiro.
A linguagem dos sonhos é simbólica, o que desperta ainda mais a nossa curiosidade sobre o que eles poderão querer dizer. Não existem limites nos nossos sonhos. Por vezes, sonhamos com situações tão agradáveis que quando acordamos, tentamos adormecer outra vez.
Como já dizia Rómulo Vasco da Gama de Carvalho, professor e poeta português sob o pseudónimo de António Gedeão, num dos seus mais célebres poemas, a Pedra Filosofal:
António Gedeão |
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança."