sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Adultério

       O adultério, é a prática de se relacionar amorosamente com terceiros aquando há uma união matrimonial, é considerado uma grave violação dos deveres conjugais por quase todas as civilizações, sendo que algumas sociedades condenavam gravemente a esposa adúltera e também a pessoa com quem esta praticava o ato, sendo ambos suscetíveis á morte, fazendo assim com que o marido pudesse lavar a honra com o sangue derramado. Novelas como a “Gabriela” relatam estes acontecimentos trágicos.
       Originalmente a prática de adultério é o crime praticado pela esposa em relação ao marido, ou seja, esta envolvesse amorosamente com outro homem. Hoje em dia, esta discriminação não existe mais nas novas leis dos países ocidentais, podendo também ter perdido sua eficácia sociológica.
       Nos tempos atuais, esta violação ainda é punível severamente, inclusive com pena de morte para a adúltera e para o seu parceiro, em certas partes do mundo, geralmente nos países orientais como a Arábia Saudita, Irão, Paquistão entre outros. Nos países do ocidente, a punição é menos acentuada podendo apenas praticar-se a anulação do casamento. Contudo, os relacionamentos com terceiros, em alguns casos, são aceites em algumas circunstâncias como o demonstram as práticas cada vez mais adotadas publica e socialmente como o swing e poliamor. 
       Em Portugal no atual Código Penal, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 400/82, de 23 de Setembro a palavra adultério não é mencionada.
Beatriz Ribeiro Nº1 12ªD

Iluminismo

Iluminismo

iluminismo, também conhecido como século das luzes,foi um movimento intelectual e filosófico que dominou o mundo das ideias na Europa durante o século XVIII.
O Iluminismo incluiu uma série de ideias centradas na razão como a principal fonte de autoridade e legitimidade e defendia ideais como Liberdade,
progressoTolerânciaFraternidadeGoverno Constitucional e Separação Igreja-Estado.
O Iluminismo tinha o apoio da burguesia, pois os pensadores e os burgueses tinham interesses comuns.

Alguns pensadores ficaram famosos e tiveram destaque:

Voltaire                                                   




  

                                                                    




John Locke










Rousseau



Modo de comunicar feminino

Modo de comunicar feminino  

 
       A mulher tem percorrido um caminho muito longo e complicado para poder mostrar como realmente pensa, age e influência os outros e o meio. Uma excelente forma de fazer isso foi tornar a sua voz mais forte e "audível". Quando pensamos nas mulheres que viveram nos anos 50/60 instantaneamente pensamos numa mulher que ficava em casa e tratava dos seus deveres, porém não fazia muito mais do que isso. Quando o seu marido chegava a casa, o diálogo deles era simples e a mulher respondia sempre com o maior respeito e delicadeza possível. A mulher sentia-se dominada e, consequentemente, não sentia liberdade para dialogar.
        Tendo em conta que a mulher era dominada pelo homem, esta apenas dialogava para informar e relembrar os outros de coisas importantes, portanto " (...) 'the vocabulary of a woman as a rule is much less extensive than that of a man'. (...) male college students used greater variety of words than female college students (IBIDEM 2015: 12)". Isto demonstra e comprova que as mulheres passaram por um período de repressão. 
        Hoje em dia é expetante de que o comportamento das mulheres seja diferente. Alan e Barbara Pease falam sobre os problemas entre estes dois géneros em "Porque os Homens Mentem e as Mulheres Choram?", retratando que "o cérebro da mulher pode produzir, sem esforço, de seis mil a oito mil palavras faladas por dia (IBIDEM 2003: 92).", enquanto que o homem produz mais ou menos metade. Os autores passam por explicar que as mulheres falam muito pois sentem-se mais conectadas e unidas dessa mesma forma. A mulher tem ainda a capacidade de interligar vários temas diferentes (tem uma maior aptidão no que toca à fala e à linguagem), o que pode ser explicado por um estudo feito na Escola de Medicina da Universidade Yale em que submeteram 19 mulheres e 19 homens a testes mentais enquanto realizavam uma ressonância magnética. Portanto a mulher tem uma atividade cerebral muito mais intensa entre os dois hemisférios durante um diálogo do que o homem, ou seja, esta conexão tão forte faz com que a mulher tenha vontade de falar e a capacidade de reter várias coisas, praticamente ao mesmo tempo. Sabemos que a parte esquerda do nosso cérebro é usada para a parte da linguística, mas e o hemisfério direito? 
        Se pensarmos um pouco conseguimos facilmente entender a interligação entre a parte linguística e a parte emocional. Uma mulher tem tendência a fazer muitas pausas dramáticas durante o seu discurso, ou recorre à repetição de certas palavras para lhes dar um maior ênfase, isto porque a mulher adiciona muita mais emoção ao seu diálogo. As mulheres também são muito detalhadas durante o seu discurso, devido à sua grande visão periférica, tornando a recolha de informação visual muito mais rápida e fácil.                                                                             

                                                                             Beatriz Almeida Nº4

Assassinos Natos


O filme “Natural Born Killers” (ou “Assassinos Natos”) lançado em 1994, com realização de Oliver Stone e protagonização de Woody Harrelson e Juliette Lewis, conta a história de Mickey Knox e Mallory Knox, duas pessoas que se uniram pelo desejo que sentem um pelo outro e pelo gosto pela violência.

As duas personagens principais, Mickey e Mallory, iniciam uma viagem pelas estradas americanas, assassinando perto de meia centena de vítimas indefesas, apenas como expressão dos seus instintos básicos, ganhando até projeção junto dos mass media, graças à atuação do jornalista Wayne Gale.

Mais do que apenas retratar assassinos em série, que são romanceados por parte da media, “Assassinos Natos” encara sentimentos que todos temos, apesar de politicamente incorretos, como a simpatia e apoio que era dada ao casal de assassinos durante o filme.

O filme foi muito mal recebido pela critica, e Oliver Stone é acusado de promover a violência gratuita, mas apesar de uma violenta produção, que expõe uma imprensa sensacionalista e oportunista, o realizador defende que pretendia apenas satirizar a sociedade americana e que o verdadeiro tema do filme é a liberdade, e diz ainda "In its own way, Natural Born Killers is ultimately a very optimistic film about the future. It’s about freedom, and the ability of every human being to get it."


Fátima Alves

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Natural Born Killers

Natural Born Killers

Assassinos por Natureza


Nascido em Nova Iorque em 1946, o diretor despertou interesse pelo cinema inspirado por Luis Buñuel e Jean-Luc Godard. Foi aluno de Martin Scorsese, na Universidade de Nova Iorque. Serviu no Vietnam, de onde aproveitou a experiência para filmar Platoon, seu primeiro grande sucesso. Dirigiu JFK e nascido em 4  de Julho, filmes que acabaram ligando o seu nome a produções de cunho político social. Toda essa experiência resultou num domínio técnico pouco comum. Nos Assassinos por Natureza, Oliver Stone e Robert Richardson (diretor de fotografia) utilizam  técnicas de documentário, colorido psicadélico, preto e branco, câmaras de vigilância e até animação, gerando imagens audaciosas que se somam a uma excelente trilha sonora.

Resultado de imagem para natural born killersMickey e Mallory  são dois jovens unidos por um grande amor e por um gosto especial pela violência. Após assassinarem mais de 50 pessoas, tornam-se o casal mais famoso do país e a principal fonte de audiência do programa “American Maniacs”, apresentado pelo ambicioso jornalista Wayne Gale. Os dois são perseguidos por Jack Scagnetti , detetive implacável movido pela fascinação que sente por Mallory. Mickey e sua amada são dramaticamente presos e vão para uma penitenciária dirigida por Dwight McClusky. 

A história é contada sob uma estética exagerada, as personagens são estereótipos insanos da sociedade, o que torna a obra engraçada, apesar de violenta. Como na parte em que a infância traumática de Mallory é representada no formato de seriado de comédia americano. A raparia é violada por seu pai, que arranca gargalhadas de uma plateia empolgada.

Assassinos por Natureza é considerado um dos filmes mais importantes da década de noventa, e deve muito dessa fama às atuações de seu elenco. As personagens caóticas são representadas magistralmente. Robert Downey Jr., por exemplo, mostra-nos a caricatura do jornalista que só está comprometido com a audiência e ignora a ética profissional.


Pedro Pimenta nrº18


terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Calças vs Saia




As calças eram vistas como um símbolo do poder masculino no passado.
No fim do século XIX, as mulheres começaram a aderir à febre dos exercícios físicos. Mas como se exercitar e andar de bicicleta com saias pesadas e cheias de camadas?

As mais ousadas começaram a usar um modelo de calça bufante (largas) quase uma saia bifurcada, mas que lhe dava uma maior liberdade de movimentos. As mulheres eram agredidas e assobiadas na rua por estarem com "trajes masculinos".
As mulheres de calças chocavam a sociedade de 1911, alguns indignavam-se com os cortes de roupa, pois diziam que ela se ajustava muito ao corpo e que marcava as formas femininas atentando ao decorro que deve ser seguido pelas senhoras aquando passeiam na rua.

Na primeira década do século XX, o estilista Francês Paul Poiret apresentou nos seus desfiles a calça odalisca ou à turca, de inspiração oriental. Eram modelos folgados. No entanto, quem mais contribui para a causa em questão foi a estilista Coco Chanel mudando o corte e o conceito de elegância. A francesa soube entender as novas necessidades das mulheres do fim da I Grande Guerra.
Com a II Grande Guerra e a necessidade das mulheres assumirem os postos de trabalho deixados pelos homens, a calça finalmente passou a ser usada pelas cidadãs comuns.

O sentido prático venceu aos poucos o preconceito.

Mas não tenhamos uma ideia errada a calça ainda não é mundialmente aceite, algumas religiões proíbem o usa das calças, só usam saias e vestidos. As razões para tal proibição varia dentro de cada religião e cultura, são em geral devido às leis do pudor. A religião é a razão mais comum para uma mulher não usar calças. No Sudão há uma lei que proíbe as mulheres de usarem saia, quem o ouse fazer é chicoteada, a saia é chamada de "traje obsceno".
Há ainda outras religiões que são contra por questões de saúde, defendem que o uso de calças que normalmente são justas favorece o aparecimento de doenças ginecológicas, a mulher ao andar com as calças 8 a 10h de calças apertadas e estar por norma sentada que pressiona os ovários, trompas e útero receberem menos irrigação sanguínea e os problemas de infertilidade aumentam, juntamente com o sedentarismo e o stress.
Mas estamos num mundo cada vez mais aberto a novas modas e maneiras de estar e sentir, e aceitar o outro acima de todas as suas convicções e religiões.



Francisco Caldas, nº 11

O Mito de Prometeu

Prometeu é uma figura da mitologia grega, é filho de Jápeto e de Climene. A este e ao seu irmão, Epimeteu, foi dada a tarefa de criar o Homem e todos os animais, segundo Hesíodo. Epimeteu encarregou-se da obra e Prometeu encarregou-se de supervisioná-la. Na obra, Epimeteu atribuiu a cada animal os dons variados de coragem, força, rapidez, sagacidade; asas a um, garras outro, uma carapaça protegendo um terceiro, etc. Quando chegou a vez do homem, formou-o do barro. Porém, como este gastou todos os recursos nos outros animais, recorreu a Prometeu. Este, então, roubou o fogo dos deuses e deu-o ao Homem. Isto assegurou a superioridade do Homem sobre os outros animais. No entanto, o fogo era exclusivo dos deuses, logo como castigo a Prometeu, Zeus ordenou a Hefesto que o acorrentasse no cume do monte Cáucaso, onde todos os dias uma águia (ou corvo) rasgava o seu fígado que, todos os dias, regenerava-se. Esse castigo durou  30 000 anos.




Como anteriormente referido, Prometeu proporcionou ao Ser Humano o "fogo". Este "fogo" simboliza a razão, a inteligência, de que o Homem é capacitado. Podemos, portanto, relacionar este mito ao Iluminismo. O Iluminismo, também conhecido como Século das Luzesfoi um movimento intelectual e filosófico que dominou o mundo das ideias na Europa durante o século XVIII, O Século da FilosofiaEste incluiu uma série de ideias centradas na razão como a principal fonte de autoridade e legitimidade, defendia ideais como a liberdade, o progresso,a tolerância, a fraternidade, o governo constitucional e a separação Igreja-Estado.



Carlos Cunha, nº5, 12ºD 😎

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

Podemos considerar Adolf Hitler um "artista político" tendo em conta que a política é uma arte?



As opiniões divergem de pessoa para pessoa, mas sendo este texto um texto inteiramente pessoal e escrito na sua integridade por mim, vou claramente expressar a minha opinião sobre aquele que foi um dos maiores animais políticos de que há memória.
Muitos interpretarão o facto de eu chamar "animal politico" aquele que foi responsável por uma guerra, por genocídios, por atrocidades impensáveis contra a humanidade, como uma forma de admiração por aquele individuo, mas gostava de deixar claro que jamais serei admirador de alguém que se aproxime dos ideais que Hitler partilhava. 
Mas contudo, não posso deixar de considerar Hitler um génio,  essa genialidade poderia ter sido utilizada para o bem, o que na verdade nunca aconteceu por parte de Adolf Hitler. 
Mas negar a sua genialidade acho que é errado, pois não foi por acaso que um austríaco desconhecido, vem para uma Alemanha que acaba por o condecorar com a maior graduação possível para um estrangeiro pelo serviço prestado durante a Primeira Guerra Mundial. E anos depois acaba por ser eleito chanceler e mais tarde chanceler e presidente em sintonia, o que permitiu assim que fosse apelidado de "Führer".
Ao contrário do que muitos pensam, Hitler não teve um caminho fácil ate ao poder. Chegou à Alemanha que tanto admirava com apenas 24 anos, alistou-se no exército alemão e assim serviu com distinção o corpo alemão na Primeira Guerra Mundial, o que, como já disse anteriormente fez com que Hitler fosse condecorado com a maior condecoração possível para um estrangeiro, a Cruz de Ferro, isto tudo apesar da baixa estatura de Hitler e da falta de habilidades físicas, o que nos permite concluir que Hitler era claramente um audaz naquilo que era servir a Alemanha.
Com o fim da Primeira Guerra Mundial e a derrota arrasadora da Alemanha, Hitler acaba por se juntar, em 1919, ao partido que mais tarde seria o famoso partido Nazi. Apenas 2 anos depois Hitler já era o líder do partido, mais uma vez Hitler, um artista falhado, negado pelas academias de arte, mostra-nos que o seu verdadeiro dom não era a pintura nem as artes, mas sim a política, a oratória, a persuasão.
Em 1923 Hitler e o seu circulo de apoiantes planeia um golpe de estado que fracassou. Hitler acaba preso, mas mais uma vez, Hitler aproveita para fazer crescer a sua ideologia e escreve então o "Mein Kampf ", o livro de Hitler que ainda hoje é comprado por milhares de pessoas. Ao sair da prisão, Hitler retomou a sua vida política. Concorrendo a várias eleições, o partido ia ganhando força até que em 1933 Hitler torna-se o chanceler da Alemanha ao vencer as eleições, mais tarde ocupa também o cargo de presidente da Alemanha.
A partir daqui todos conhecem a história do homem que seria responsável por inúmeros crimes contra a humanidade, mas certamente poucos conheciam a forma como Hitler alcançou o poder e conseguiu tornar uma Alemanha destruída, falida e sem moral, numa nação racista, mas com um nacionalismo exacerbado.
Talvez tenha sido o ego que tenha levado Hitler a ser um louco sem escrúpulos. Mas a verdadeira pergunta é: "como é que um louco faz acreditar um nação que ele seria o salvador?".
Provavelmente percebemos agora o porquê de Hitler ter dito que "uma mentira dita muitas vezes tornasse verdade".
Recuso-me a admirar Hitler e a sua ideologia e tudo aquilo que ele fez contra a humanidade, mas sendo eu um "jovem político" seria completamente hipócrita se não me interessasse por perceber como um "ninguém" se tornou uma das figuras políticas mais respeitadas no seu tempo.
Não admiro, mas reconheço a oratória invejável que Hitler tinha, foi pena que os seus discursos tenham sido contra a humanidade e não a favor dela.
Morreu e mereceu morrer, e nunca pagou pelos crimes repugnantes que praticou e isso indigna qualquer pessoa que tenha a mínima capacidade de inteligência.







domingo, 9 de dezembro de 2018




O QUE É A POLÍTICA EM PORTUGAL?


Primeiramente temos de ter uma ideia da defenição de política. 
A palavra Política vem do Grego: πολιτικός / politikos, significa "de, para, ou relacionado a grupos que integram a Pólis" denomina-se como a arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados.

De seguida para percebermos como a política funciona em terras lusas não poderiamos esquecer as seguintes palavras de Eça de Queirós um dos grandes escritores portugueses.

"Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão, e o engenho, e o bom senso, e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político das nações. 
A ciência de governar é neste país uma habilidade, uma rotina de acaso, diversamente influenciada pela paixão, pela inveja, pela intriga, pela vaidade, pela frivolidade e pelo interesse. 
A política é uma arma, em todos os pontos revolta pelas vontades contraditórias; ali dominam as más paixões; ali luta-se pela avidez do ganho ou pelo gozo da vaidade; ali há a postergação dos princípios e o desprezo dos sentimentos; ali há a abdicação de tudo o que o homem tem na alma de nobre, de generoso, de grande, de racional e de justo; em volta daquela arena enxameiam os aventureiros inteligentes, os grandes vaidosos, os especuladores ásperos; há a tristeza e a miséria; dentro há a corrupção, o patrono, o privilégio. A refrega é dura; combate-se, atraiçoa-se, brada-se, foge-se, destrói-se, corrompe-se. Todos os desperdícios, todas as violências, todas as indignidades se entrechocam ali com dor e com raiva. 
À escalada sobem todos os homens inteligentes, nervosos, ambiciosos (...) todos querem penetrar na arena, ambiciosos dos espectáculos cortesãos, ávidos de consideração e de dinheiro, insaciáveis dos gozos da vaidade."

Que mais se poderá acrescentar a estas palavras de Eça de Queirós? Não terá ele sido demasiado brando e educado?  











O Complexo de Édipo

Édipo e Esfinge- Mito de Édipo

  O chamado Complexo de Édipo é um dos mais expressos exemplos de como de facto o mito pode estar na origem da razão. 

  A necessidade de entender e explicar algo desconhecido dá origem ao mito, fundamento que surge sem algum tipo de prova científica, como resposta às dúvidas do Homem. 
  Este, por sua vez, poderá ser desenvolvido até se tornar na Razão, como poderá ser o caso do Complexo de Édipo- desenvolvido pelo médico neurologista Freud, que claramente se inspirou numa histórica mitológica Grega, à qual atribuiu o nome do seu Complexo.
  A mitologia Grega conta a história trágica de Édipo, filho de Laio e de Jocasta. Antes de nascer, Laio havia sido alertado pelo Oráculo de Delfos que algo de terrível iria acontecer: Édipo mataria o pai e casar-se-ia com a própria mãe. 
  Assim que Jocasta dá à luz Édipo, Laio abandona-o no chamado Monte Citerão, pregando-lhe os pés de forma a matá-lo. No entanto, o bebé foi salvo por um pastor e mais tarde adotado pelo Rei de Corinto. Este regressa a Delfos, onde havia nascido, e ao consultar o Oráculo é lhe dada a mesma previsão que tinha sido dada a Laio. 
  Julgando se tratar dos seus pais adotivos, foge na tentativa de se afastar destes e desta forma os proteger. Enquanto fugia, encontra-se com um homem que o pede para sair da sua frente e Édipo mata aquele indivíduo, não imaginando que se tratava do próprio pai.
  Ao chegar à sua terra Natal, conhece uma mulher e apaixona-se por ela. Casam e têm quatro filhos. No acaso, consultam o Oráculo e descobrem aí que são mãe e filho. Jocasta suicida-se e Édipo cega-se propositadamente por não ter reconhecido a própria mãe. 

  É aqui que de certa forma, a mitologia se funde com a Razão.
 Sigmund Freud, o criador da Psicanálise, tenta a partir desta prática médica, entender o Ser Humano - talvez uma das mais complexas temáticas a se conseguir compreender. Em 1900, publica a sua obra “A interpretação dos sonhos”, dividindo médicos que acreditam que o sonho é apenas fabrico das nossas células e nada mais significativo; e a sabedoria popular que acredita que os sonhos servem para transmitir ou compreender algo, que o Homem não havia sido capacitado de compreender no seu estado natural de consciência. Foi no seu consultório e devido a inúmeros casos de pacientes que se apresentavam com lesões externas, como o não conseguir controlar membros do corpo, sem que, de facto estivessem presentes lesões internas, que Freud conclui que, talvez a dor física seja tão importante como a psíquica. O quão importante seria conhecer e entender melhor a nossa própria mente, modos de agir e viver…?
  Aquilo que nós enquanto seres humanos, sentimos, cremos e pensamos não é separado daquilo que somos na nossa realidade corpórea. O organismo e a mente, estão para Freud, conectados.   
Sigmund Freud

 O Complexo de Édipo foi um fundamento de Freud bastante polémico. Afinal, não seria um pouco impróprio sexualizar o desejo de uma criança pela própria mãe? O Complexo vai muito além desta pequena afirmação.

  Assim como analisara os seus pacientes, Freud analisa-se a si mesmo e, é a partir da sua própria consciência em relação à sua infância, que começa a desencadear teorias.
  Mesmo antes de nascer, a criança é dependente da mãe para satisfazer as suas necessidades e o mesmo acontece durante a infância, na qual a mãe e o pai são as principais fontes que concedem à criança tudo aquilo que esta precisa, e que ao mesmo tempo a protegem de todas as adversidades existentes. Assim sendo, o desenvolvimento Psicossexual do Homem provém desde o seu nascimento.
    É desde o nascimento da criança que esta possui o líbido, conceito utilizado para caracterizar a energia sexual instintiva de cada um. O líbido vai-se desenvolvendo na criança ao longo de cinco fases, tendo em conta as zona erógenas do corpo Humano ( a boca, o ânus e os órgãos genitais). Começando pela fase oral, segue-se a anal, depois a fálica, a latente e por fim a genital.
  Facilmente se compreende todo este pensamento. A fase oral desenvolve-se na etapa em que, graças à boca da criança, esta se sente gratificada ao satisfazer uma das suas principais necessidades: alimentar-se do leite proveniente do seio da mãe.  Por volta de um ano de idade, muita aprovação por parte do pai e da mãe passa pelo facto da criança conseguir ou não usar o vaso sanitário. Inconscientemente, as zonas erógenas vão-se tornando fonte de satisfazer necessidades (o líbido) e sentir aprovação (o ego).

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  É na seguinte fase: a fálica ( que geralmente decorre dos três aos seis anos), que se desenvolvem fortemente o líbido e o ego. Notório em quase, se não em todas as crianças. 
  A criança cresce a depender fortemente dos pais e de certa forma a vê-los viver unicamente em sua função. Começa a compreender que a mãe também ama o pai, ou que o pai também ama a mãe. Geralmente surge uma necessidade de disputa da criança com o membro do mesmo sexo, perante o membro do sexo oposto.
  No caso do Complexo de Édipo, o filho disputa com o pai pela atenção da mãe, considerando este o culpado por ao longo do seu crescimento a mãe, de certa forma, não proteger tanto o filho como costumava fazer ao início. Lógico para os adultos, porém frustrante para a criança que tende a encontrar justificação para o comportamento da mãe, que não só ama o filho, mas ama e também tem uma relação com o pai.
  Ao mesmo tempo que disputa com o pai, o menino deseja ser como o seu progenitor, tendo em conta que este conseguiu ter a atenção da mãe. 

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                                              Resultado de imagem para complexo de Édipo

  Este conceito, que por vezes pode de facto ser mal interpretado, não se baseia numa atroz atração sexual do filho pela mãe, mas sim num simples desejo do filho em relação à mãe baseado em fundamentos da biologia, do corpo humano e do desenvolvimento Psicossexual do Homem. 

  Está claro, que ainda nos dias de hoje, muitas dúvidas são apontadas ao Complexo. O que acontece às crianças na qual os pais são divorciados? Às crianças que crescem unicamente com o pai ou com a mãe? Freud considera que estes parâmetros podem ser importantes na formação da personalidade da criança e imagina até que a ausência do pai, pode levar a criança a não disputar pela sua imagem e querer ser como a mãe, ou vice-versa, o que mais tarde poderá refletir-se na sua homossexualidade. Isto conduz a discussões e reflexões que abordam temáticas completamente distintas e que dividem a sociedade em diferentes opiniões, assim como as mais variadas questões que este Complexo consegue integrar.

                                                                                                            Beatriz Alexandra

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018


Podes fazer alguém ao nosso lado ou do outro lado do mundo sorrir!

          O voluntariado é “geralmente considerado uma atividade altruísta em que o indivíduo ou grupo presta serviços sem nenhum ganho financeiro ou social para beneficiar outra pessoa, grupo ou organização”, por outras palavras, fazer voluntariado é dedicar algum do nosso tempo em benefício do outro.

          Existem diferentes tipos de trabalho voluntário, que são bastante simples de se perceberem. Existe o voluntariado informal que se caracteriza por ser diretamente produzido pelo próprio indivíduo a outro, e o voluntariado formal que é semelhante, mas se enquadra numa organização/instituição. Estes dividem-se em regular e ocasional, o regular, é tal como o nome diz, um costume frequente, enquanto que o ocasional corresponde a uma tarefa de curta duração.


          Na Europa, a Holanda é o país onde se verifica maior taxa de voluntários (57%), seguida da Dinamarca e da Finlândia, e os países com menores valores são Portugal, Bulgária e Polónia. Sim, caro leitor, é exatamente isso, Portugal que se caracteriza por ser um país tão tradicional, compreensivo, de entreajuda, é o 3º país com menor taxa, os portugueses são dos europeus que menos fazem voluntariado, e isso é preocupante.


Para concluir, caro leitor, irei dar-lhe a conhecer a minha opinião acerca do tema. Então, para mim, fazer voluntariado é essencial, e acho que todos devíamos fazer, o facto de dispormos o nosso tempo para ajudar o próximo, irá fazer com que alguém ao nosso lado ou do outro lado do mundo possa sorrir. Às vezes o pouco que cada um de nós possa contribuir fará toda a diferença na vida de alguém.
Portanto, caros leitores, façam voluntariado, ajudem o próximo, e façam alguém feliz, o que para nós pode não significar nada, para outro alguém pode significar tudo.




Juliana Silva nº14 12ºD

quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

biologia e sociedade


A criança passa por duas gestações: a primeira, no útero materno, segundo determinismos biológicos e a segunda, na matriz social em que se cria, submetida a variadíssimas determinações simbólicas, a primeira de todas a linguagem e os usos rituais e técnicos próprios da sua cultura.


A possibilidade de ser humano só se realiza, efectivamente, através dos outros, dos semelhantes (…). Se a cultura pode definir-se (…) como “o que o homem acrescenta ao homem (natureza)”, a educação é a cunhagem efectiva do humano ali onde só existe como possibilidade; através da aprendizagem (não apenas submetendo-se a ela, mas também rebelando-se contra ela e inovando a partir dela) forjar-se-á a sua identidade pessoal irrepetível.

F. Savater, O Valor de Educar

domingo, 2 de dezembro de 2018

Memória

Memória

memória é o que permite a aprendizagem pois é através da memória que os conhecimentos se consolidam. E só o que aprendemos com a memória, nos possibilita aprender coisas novas (aumentando assim o nosso conhecimento).
Podemos definir memória como o processo cognitivo que inclui, consolida e recupera, toda a informação que aprendemos.
A memória é a função mental que permite reter a informação, ou seja, aprender;
É um sistema de armazenamento que permite reter a informação aprendida e permite evocar essa mesma informação, isto é, permite lembrar de informação retida anteriormente, mas a sua representação na memória não é uma reprodução fiel.
Sem memória é impossível aprender.
Acima de tudo a memória é extremamente importante pois é o que nos dá a continuidade do presente e que nos permite manter uma conversa e dar continuidade ao presente.

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Tipos de memória 

Existe três tipos de memória: sensorial, a curto prazo e a longo prazo.
Memória sensorial: a memória sensorial é um tipo de memória que tem origem nos órgãos sensitivos. As informações obtidas pelos sentidos são armazenadas por um curtíssimo espaço de tempo (0,1 a 2 segundos). Se a informação armazenada não for processada perde-se se for passa para a memória a curto prazo.
Memória a curto prazo: este tipo de memória retêm informação durante um período limitado de tempo, podendo ser esquecida ou passar para a memória de longo prazo. Na memória a curto prazo pode-se distinguir duas memórias: memória imediata e memória de trabalho.
Memória imediata: a informação recebida fica retida durante um curto período de tempo (cerca de 30 segundos). Investigações efetuadas vieram mostrar que podemos conservar sete elementos (letras, palavras, algarismos, etc), variando entre cinco e nove unidades.
Memória de trabalho: neste tipo de memória mantemos a informação enquanto ela nos e útil. A memória de trabalho reporta-se as atividades mentais em que o objetivo não é a sua memorização, mas que, não obstante disso, implicam uma certa memorização para se poderem aplicar de modo eficaz. Este tipo de memória é utilizada por exemplo quando o patrão pede que no dia seguinte cheguemos uma hora mais cedo, manterás na memória esta informação, que irá ser esquecida depois de a teres cumprido o pedido, ou seja, depois de teres chegado uma hora mais cedo. Chama-se memória de trabalho à atividade de armazenamento e de utilização de informação ligada especificamente à realização de uma tarefa: refere-se, portanto, a um tipo de memória que trabalha.
Qualquer informação que tenha estado na memória a curto prazo e que se perca, estará perdida para sempre, só se mantendo se passar para a memória de longo prazo.



Tipos de Memória a Longo Prazo: Memória declarativa e Memória não-declarativa


Memória declarativa também pode ser designada por explícita ou memoria com registo, (implica a consciência do passado, levando a reportarmo-nos a acontecimentos, fatos e pessoas que conhecemos/ aconteceram no passado).
Memória não-declarativa   Difere-se da memória declarativa porque esta não precisa ser declarada (enunciada). É uma memória automática. É a memória usada para procedimentos e habilidades, como por exemplo: andar de bicicleta, jogar bola, atar os cordões, lavar os dentes, ler um livro, etc.  A memória não declarativa também pode ser designada por memória implícita ou sem registo. 

Perdas de memória


A perda de memória pode ser um sintoma de disfunção cerebral. É um dos motivos mais comuns para que as pessoas, especialmente mais idosas, procurem um médico. Muitas vezes, familiares notam e relatam a perda de memória.

A principal preocupação para o indivíduo, familiares e médicos é se a perda de memória é o primeiro sinal da doença de Alzheimer, uma forma progressiva e incurável da demência (tipo de transtorno cerebral). Pessoas com demência perdem a capacidade de pensar com clareza. Em geral, se a pessoa estiver ciente da perda de memória a ponto de se preocupar com ela, a pessoa não tem demência precoce.

Causas mais comuns:
As causas mais comuns de perda de memória são:
  • Alterações relacionadas com a idade (mais comuns)
  • Comprometimento cognitivo leve
  • Demência
  • Depressão




Tiago Pereira Nº21 12ºD