O que vemos é, na verdade, produtos criados pelo nosso cérebro, que filtram infinitas informações, a todo momento, para que possamos construir uma visão de um mundo útil. Este tipo de filtração é importante para conseguirmos selecionar todas as informações.
ILUSÃO
O problema é que essa filtração pode enganar, como acontece quando assistimos a uma apresentação de um mágico ou ilusionista. Estes usam conceitos para criar boas atuações. Lawrence Rosenblum, que pratica truques de magia, acredita que, embora tenhamos essa capacidade de enganar-nos com frequência, é errado dizer que tudo o que consideramos "realidade" é construído pelo nosso cérebro.
“todos nós fazemos parte de uma comunidade formada por mentes” e, embora esta afirmação possa deixar dúvida, parece importante para esta discussão do que é e do que não é real. Se pensarmos que todas as mentes – em um mundo com 7 biliões de pessoas – todas funcionam de maneira diferente, é lógico que os conceitos de realidade sejam diferentes também.
OTIMISMO
Também como a ilusão, o otimismo!
De acordo com estudos feitos por uma neurocientista, as pessoas costumam subestimar a probabilidade de que as coisas más podem acontecer. Em contrapartida, superestimam a probabilidade da ocorrência de acontecimentos positivos.
Quando nós, humanos, somos propensos ao otimismo, faz com que o nosso cérebro tenha melhor agilidade. Tanto é assim que a Ciência já sabe que, por exemplo, as pessoas otimistas tendem a viver mais, a estarem melhores de saúde e, consequentemente, terem uma vida melhor. A questão é: o otimismo, por si só, é positivo, mas ele é uma ferramenta de ilusão criada pelo nosso cérebro para nos deixar melhor?
Ser realista em alguns casos, é importante por exemplo, alguém bebe todos os dias e acha que não poderá tornar-se num alcoólico, essa pessoa está, na verdade, a fugir da realidade. Para tudo é preciso ter bom senso, até para ser otimista!
Nina Vidal Nº17 12ºD
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