Este mito fala-nos de um jovem
chamado Narciso, dotado de uma extrema beleza. Era filho do Deus Cephisus e da
ninfa Liriope.


Atraído, Narciso ficou
a contemplar o lindo rosto,
apaixonou-se pela imagem sem saber que era a sua própria imagem refletida
na água. Por várias vezes Narciso tentou alcançar aquela imagem dentro da água,
mas inutilmente não o conseguia alcançar.
Exausto, Narciso deitou se na
relva e aos poucos o seu corpo foi desaparecendo. No lugar do seu corpo , surgiu uma
flor amarela com pétalas brancas no centro que se passou a chamar, Narciso.

Este tema leva nos ao narcisismo, estudado por
Freud, neurologista, criador da psicanálise, que introduz o este conceito no
seu seu ensaio sobre o narcisismo. Nele, Freud analisa aspetos inconscientes da
mente e faz referência a Paul Nackë, a primeira pessoa a usar o termo narcisismo num estudo sobre perversões sexuais. Freud diz que Paul Nackë,
escolheu o termo narcisismo para descrever a
atitude de uma pessoa que trata o seu próprio corpo da mesma forma que um objeto sexual, ou seja uma pessoa que admira de forma exagerada a sua própria imagem, e acrescenta que todos têm
algum nível de narcisismo no seu
desenvolvimento.
Freud vai mais
além do que Paul Nackë e complementa a analise deste diferenciando os tipos de
narcisismo existentes.
Beatriz Ribeiro, Nº1, 12ºD
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