sábado, 19 de janeiro de 2019

A mulher e o direito ao voto





Após 125 anos de luta e manifestações, a mulher conseguiu obter o direito ao voto.
Num cenário de grandes transformações, as mulheres ativistas que defendiam o direito de participarem nas atividades políticas, ficaram conhecidas como sufragistas.


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 Segundo Geneviéve Fraisse e Michelle Perrot, na obra “História das mulheres no Ocidente”, os movimentos feministas do século 19 e início do século 20 procuravam a transformação da condição da mulher na sociedade através, principalmente, da luta pela participação na cena eleitoral. De facto, essa é uma das primeiras pautas dos movimentos de mulheres capaz de se difundir pelo mundo industrializado ou em industrialização.

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Na Europa, a luta das sufragistas misturava-se à luta do movimento operário contra a exploração dos trabalhadores, atuando nos partidos de esquerda, socialistas e comunistas. A Nova Zelândia, em 1893, e a Finlândia, em 1906, foram os primeiros países a reconhecer o direito das mulheres ao voto.

Carolina Beatriz Ângelo
Em Portugal, a primeira mulher a votar foi Carolina Beatriz Ângelo, em 1911

Em 1934 foi o ano da eleição das três primeiras deputadas à Assembleia Nacional, Maria Guardiola, Domitília de Carvalho e Cândida Parreira, e também o ano em que o Estado Novo se tornou o primeiro regime português a conceder o voto a algumas mulheres, embora tivesse continuado a persistir uma desigualdade entre eleitores e eleitas pagassem determinada contribuição predial. 

No entanto, só depois do 25 de Abril de 1974, com a lei n.º 621/74 de 15 de Novembro, o direito de voto tornou-se universal em Portugal.



Para terminar, uma pequena curiosidade:
No dia 8 de março, celebra-se o Dia Internacional da Mulher devido ao que aconteceu nos últimos 100 anos.

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