O caso remonta para 2014, o ano em que o governador Rick Snyder nomeou um gestor de emergência para fazer uma mudança no sistema de abastecimento de água: a fonte, que era o sistema de Detroit há meio século, passou a ser o rio Flint. Pouco tempo depois, os habitantes queixavam-se de que a água cheirava mal e que estava com problemas na cor; descobriu-se que a mesma estava contaminada com trialometanos (poluentes ambientais considerados cancerígenos), substâncias cancerígenas, e bactérias.
O caso veio a público e o FBI abriu uma investigação, onde funcionários públicos do estado do Michigan foram expulsos de funções, e tanto o governador daquele estado como membros de topo da administração foram acusados criminalmente, até de homicídio.
O realizador Michael Moore – que é de Flint – esteve na cidade, para participar numa manifestação de protesto, a exigir que o Obama fosse ver a situação com os próprios olhos e para o governador Rick Snyder demitir-se. “Ele sabia que havia toxinas, poluentes e chumbo a contaminar a água e a chegar às torneiras dos residentes.”
No documentário "Fahrenheit 11/9" mostra Moore a usar a água de Flint para limpar a casa do governador de Michigan, Rick Snyder.
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