se fundava apenas na satisfação das suas necessidades. As novas concessões sobre o recém-nascido e a importância dada às iterações humanas em psicologia vieram mostrar que a relação mãe-bebé assume uma grande importância no equilíbrio psicológico e na construção da personalidade da pessoa.
A relação privilegiada que o bebé estabelece com a mãe é decisiva para o seu desenvolvimento físico e psicológico. Os laços que se vão construindo entre a mãe e o bebé designam-se de vinculação.
A vinculação é a necessidade de criar e manter relações de proximidade e afetividade com os outros, de forma a assegurar proteção e segurança. É uma necessidade primária e biológica que responde às necessidade de proteção e socialização.
John Bowlby desenvolveu investigações sobre as relações entre as perturbações de comportamentos e a história da infância. Ele considera que o bebé apresenta uma necessidade específica de contacto, de aconchego, que designou por vinculação. Esta necessidade seria tão importante como a alimentação e a sexualidade. A sua origem era, na sua opinião, biológica, inata e não aprendida. [Imprinting]
Além disso, verificou que as crianças afastadas da família sofriam perturbações emocionais que iam do desespero, cólera e irritação, à indiferença e apatia.
Bowlby tem uma interpretação fisiológica da vinculação uma vez que considera que ela é inata e não aprendida (instintos). A vinculação existe também noutros mamíferos e é como um comportamento adaptativo.
Imprinting é o termo usado na psicologia e etiologia para
Imprinting é o termo usado na psicologia e etiologia para
descrever qualquer tipo de fase sensível de aprendizagem (que ocorre numa determinada idade ou fase da vida particular - "período crítico" entre 13/16 horas após o nascimento) que é rápida e, aparentemente, independente das consequências do comportamento. Foi usado pela primeira vez para descrever situações em que um animal ou pessoa aprende as características de algum estímulo.
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