sexta-feira, 29 de março de 2019

A Crise na Venezuela

A Crise na Venezuela

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O que se passa na Venezuela?

A atual crise na Venezuela é uma crise socioeconômica e política que a Venezuela tem sofrido desde o final do governo de Hugo Chávez, afetando o atual governo de Nicolás Maduro.

A situação na Venezuela parece estar na antecâmara do confronto violento entre o regime de Nicolás Maduro – que de forma cada vez mais anacrónica se autodenomina ‘chavista’ , aludindo a Hugo Chávez (antigo presidente da Venezuela) – e as forças da oposição, que têm novamente um líder.

A crise foi o resultado de políticas populistas que se iniciaram como parte da "Revolução Bolivariana” do governo de Hugo Chávez. A crise intensificou-se no governo de Maduro pela queda dos preços do petróleo no começo de 2015.


Quando começou o confronto entre o regime e a oposição ?

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Em dezembro de 2015, a oposição tornou-se maioritária na Assembleia Nacional depois das eleições. O seu caráter declaradamente anti-regime fez com que o presidente Nicolás Maduro originasse uma alternativa: a criação de uma assembleia dita constituinte, onde tomaram lugar apenas apoiantes do regime. A intenção era que a Assembleia Constituinte fosse esvaziando a Assembleia Nacional dos poderes constitucionais – mas o certo é que a Assembleia Nacional acabou por resistir e nunca deixou de funcionar.

Que países apoiaram a declaração de Juan Guaidó?

Os Estados Unidos foram os primeiros a sair em sua defesa. Depois disso, avançaram Colômbia, Perú, Brasil, Equador, Paraguai, Costa Rica, Argentina, Chile e Canadá. Luís Almagro, presidente da OEA também apoia. México e Uruguai estão numa espécie de meio termo, enquanto Cuba e Bolívia se colocaram, como sempre, ao lado de Maduro. Em termos internacionais (fora das Américas), o problema é mais delicado. O governo socialista espanhol foi confrontado pela oposição para que reconheça Guaidó, mas ainda não evoluiu nesse sentido. Na União Europeia, o tema não é pacífico e não será fácil encontrar uma plataforma comum de resposta à crise. Entretanto, a ONU e o seu presidente, António Guterres, apela ao diálogo – que é, nesta fase, a única coisa que pode fazer.

Reação do Estados Unidos da América

Com o agravamento da crise na Venezuela, um fantasma voltou a rondar a América Latina: o da ameaça de uma intervenção militar dos Estados Unidos. Já em 2017, o presidente americano, Donald Trump, fez menção a "uma possível opção militar se necessária" no país sul-americano.

Mais recentemente, a ideia ganhou peso desde que Juan Guaidó se declarou "presidente interino" da Venezuela, iniciativa descrita pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, como uma "tentativa de golpe de Estado" orquestrada com o apoio dos Estados Unidos.


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João Macedo nº13 12ºD

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