A passagem do ciclone Idai por Moçambique inundou pelo menos 1.276 quilómetros quadrados nas províncias de Sofala, Manica e Zambézia, segundo os dados de satélite mais recentes.
O ciclone Idai demonstrou-nos, da forma mais crua, a nossa vulnerabilidade perante tais fenómenos climáticos. Com o agudizar das alterações climáticas – fruto da acção humana, maioritariamente provocadas pelos países (indústrias ou empresas) ditos desenvolvidos – estes eventos tornam-se mais regulares e intensos.
O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa já partilhou a nossa solidariedade e apoiou o envio de forças militares para ajudar nos resgates. Da União Europeia vêm uns tímidos 3.5 milhões de euros, do qual faz parte o ainda mais tímido contributo nacional.
Na sequência do ciclone tropical Idai que fustigou a região centro do país, semeando luto e destruição de infra-estruturas, o Chefe de Estado, Filipe Nyusi, anunciou, em Maputo, a criação de um seguro para gestão de calamidades em Moçambique.
O número de vítimas devido à passagem do ciclone Idai supera as 280, mas fontes no local dizem que o número será bem maior.
No Zimbabwe já estão contabilizados 269 mortos, entre eles 120 corpos que foram levados pelas águas de Moçambique para o país.
No Malawi, mantém-se o número de 56 mortos.
Fátima Alves nº10
Margarida Sousa nº 17
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