Sexismo-progressos
na Europa
O
Conselho da Europa, que monitoriza os direitos humanos na Europa,
anunciou hoje ter adotado um texto que inclui "a primeira
definição à escala internacional de sexismo" como forma de
"acabar com o fenómeno".
O texto, adoptado na sequência do movimento #MeToo, convida os países a fenómeno presente “em todos os sectores e todas as sociedades”. A recomendação “dá ênfase àquilo que é comportamento sexista e propõe aos diferentes actores formas concretas de o identificar e enfrentar”, acrescenta.
Estabelece ainda uma “lista
completa de medidas e situações onde o sexismo é aplicado, desde a
publicidade aos meios de comunicação, passando pela justiça, a
educação e o desporto”.
A
organização lamenta ainda que, apesar de as novas tecnologias serem
“vectores da liberdade de expressão e da igualdade entre mulheres
e homens”, também permitem exprimir “opiniões injuriosas e ter
comportamentos violentos”.
Em
que consiste o movimento #MeToo?
O movimento teve inicio em 2017, e começou com a utilização
da hashtag nas redes sociais como forma de mostrar a continua
prevalência da agressão sexual e assédio, especialmente no local
de trabalho.
Tarana Burke é uma ativista que luta pelos
direitos das mulheres e principalmente pelo empoderamento das
mulheres negras e foi a mesma que deu inicio ao movimento.
Muitas celebridades quebraram o silêncio e fizeram queixa dos seus agressores dando poderosos discursos em cerimonias importantes vistas pelo mundo inteiro (como os Oscares).
A hashtag passa então das redes sociais para a boca do mundo e é carregada com orgulho também por homens.
Muitas celebridades quebraram o silêncio e fizeram queixa dos seus agressores dando poderosos discursos em cerimonias importantes vistas pelo mundo inteiro (como os Oscares).
A hashtag passa então das redes sociais para a boca do mundo e é carregada com orgulho também por homens.
Acabar
com a desigualdade entre géneros
Não há desculpa para que a violência de género ainda persista nos diversos países à volta do mundo. Porém, todos os dias chegam até nós dados que demonstram números alarmantes sobre violência contra as mulheres, revelando a realidade brutal daquelas que todos os dias continuam a viver amedrontadamente em casa ou em espaços públicos e ainda pior, as que têm de se sujeitar a isso no seu local de trabalho expondo-se também a desigualdades salariais como sabemos.
Não há desculpa para que a violência de género ainda persista nos diversos países à volta do mundo. Porém, todos os dias chegam até nós dados que demonstram números alarmantes sobre violência contra as mulheres, revelando a realidade brutal daquelas que todos os dias continuam a viver amedrontadamente em casa ou em espaços públicos e ainda pior, as que têm de se sujeitar a isso no seu local de trabalho expondo-se também a desigualdades salariais como sabemos.
O que podemos fazer para ajudar a promover a igualdade de género e acabar com a violência de género?
>
Disponibilizar as condições para que homens e mulheres contribuam
de igual forma para o desenvolvimento económico, social e cultural
da sociedade em que vivem;
>
Consciencializar
comunidades, líderes religiosos, profissionais de saúde e social,
sistema judicial e outros a identificar casos de violência de género
e diminuir a tolerância à violência de género.
Sem comentários:
Enviar um comentário