domingo, 31 de março de 2019


Sexismo-progressos na Europa
O Conselho da Europa, que monitoriza os direitos humanos na Europa, anunciou hoje ter adotado um texto que inclui "a primeira definição à escala internacional de sexismo" como forma de "acabar com o fenómeno".

                 O texto, adoptado na sequência do movimento #MeToo, convida os países a fenómeno presente “em todos os sectores e todas as sociedades”. A recomendação “dá ênfase àquilo que é comportamento sexista e propõe aos diferentes actores formas concretas de o identificar e enfrentar”, acrescenta.

                 Estabelece ainda uma “lista completa de medidas e situações onde o sexismo é aplicado, desde a publicidade aos meios de comunicação, passando pela justiça, a educação e o desporto”.
                 A organização lamenta ainda que, apesar de as novas tecnologias serem “vectores da liberdade de  expressão e da igualdade entre mulheres e homens”, também permitem exprimir “opiniões injuriosas e ter comportamentos violentos”.





Em que consiste o movimento #MeToo?  
O movimento teve inicio em 2017, e começou com a utilização da hashtag nas redes sociais como forma de mostrar a continua prevalência da agressão sexual e assédio, especialmente no local de trabalho.
                 Tarana Burke é uma ativista que luta pelos direitos das mulheres e principalmente pelo empoderamento das mulheres negras e foi a mesma que deu inicio ao movimento.
                 Muitas celebridades quebraram o silêncio e fizeram queixa dos seus agressores dando poderosos discursos em cerimonias importantes vistas pelo mundo inteiro (como os Oscares).
A hashtag passa então das redes sociais para a boca do mundo e é carregada com orgulho também por homens.





Acabar com a desigualdade entre géneros 

                 Não há desculpa para que a violência de género ainda persista nos diversos países à volta do mundo. Porém, todos os dias chegam até nós dados que demonstram números alarmantes sobre violência contra as mulheres, revelando a realidade brutal daquelas que todos os dias continuam a viver amedrontadamente em casa ou em espaços públicos e ainda pior, as que têm de se sujeitar a isso no seu local de trabalho expondo-se também a desigualdades salariais como sabemos.


O que podemos fazer para ajudar a promover a igualdade de género e acabar com a violência de género?


            > Disponibilizar as condições para que homens e mulheres contribuam de igual forma para o              desenvolvimento económico, social e cultural da sociedade em que vivem;


            > Consciencializar comunidades, líderes religiosos, profissionais de saúde e social, sistema                judicial e outros a identificar casos de violência de género e diminuir a tolerância à violência              de género.




                                                                                                                                  Beatriz Almeida nº4

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