sexta-feira, 31 de maio de 2019

Novo lugar da criança em casa e na sociedade


•Desde a proibição do trabalho infantil e instituição da escolaridade obrigatória tornaram a criança uma fonte de despesa para a família e não uma fonte de rendimento. No entanto deram-lhe um lugar central na orientação da afetividade dos elementos da família.

As teorias psicológicas tendem a construir e reforçar a infância como um ‘ainda não’, na medida em que trazem uma ideia de ascensão gradual em sentido qualitativo, passagem de estados de imperfeição a estados de perfeição, de imaturidade para maturidade, de incapacidade para capacidade.


Art.2º: "A criança tem direito a ser compreendida e deve ter oportunidade de se desenvolver em condições de igualdade de oportunidades, com liberdade e dignidade"
Art.7º: "A criança tem direito à educação para desenvolver as suas aptidões, as suas opiniões e o sentimento de responsabilidade moral e social".
Art.9º: "A criança não deve ser abandonada, espancada ou explorada, não deve trabalhar quando isso atrapalhar a sua educação, a sua saúde e o seu desenvolvimento (...)"




Indicadores demográficos do conceito sociológico de família

Indicadores demográficos:


Nupcialidade:
A taxa de nupcialidade é um dado estatístico que relaciona o número de casamentos por cada mil habitantes numa dada região e num período de tempo. Nesta variável, é utilizada uma medida em permilagem pois assim permite a fácil comparação entre as várias regiões.



Divórcio:
O divórcio é o rompimento legal e definitivo do vínculo de casamento civil. O processo legal de divórcio pode envolver questões como atribuição de pensão de alimentos, regulação de poder paternal, relação ou partilha de bens, regulação de casa de morada de família, embora estes acordos sejam complementares ao processo principal.

As tendências revelam uma diminuição do divórcio.
Entre os divorciados encontram-se três grandes grupos: 
 O primeiro designou-se como divórcio – desencontro: Consiste no esgotamento ou no lento desgaste do vínculo afetivo e amoroso;
 O segundo designou-se como divórcio – culpa do outro: Em que a ausência de responsabilidade, desacompanhamento em relação à família, falta de assistência são algumas das razões que estão na base deste divórcio;
 O terceiro e último são conhecidos como divórcio – fatalidade: Acontece inesperadamente. Segundo as mulheres acontece devido a um desígnio do destino.

Coabitação:
Habitação que se divide com uma ou mais pessoas; é a ação de morar com alguém. Convívio pacífico; convivência harmónica ou sem problemas e conflitos: a coabitação de capitalistas e comunistas no congresso. Relação conjugal, matrimonial ou afetiva. Ação ou efeito de coabitar.

Fecundidade:
A fecundidade é semelhante à fertilidade, ou seja, a capacidade natural de produzir descendentes.
•No que diz respeito à fecundidade, as mulheres tem cada vez menos filhos e cada vez mais tarde. O prolongamento da carreira escolar e académica e as insuficientes políticas de apoio estão na base destes factos.
•Quanto ao índice sintético de fecundidade está muito aquém dos 2,1 necessários para assegurar a renovação de gerações, já que em Portugal este número encontra-se nos 1,33.







quarta-feira, 29 de maio de 2019

EXCLUSÃO SOCIAL 
   A exclusão social é uma consequência das privações que impedem os indivíduos ou um grupo do exercício pleno da cidadania, isto é, de participarem plenamente na vida económica, política e social da sociedade em que se encontram inseridos. Pode ser definida como uma combinação de falta de meios económicos, de isolamento social e de acesso limitado as direitos sociais e civis.

É necessário lembrar que pobreza e exclusão social
não são sinónimos.

    Enquanto a pobreza está associada à falta de recursos, sejam estes materiais, alimentares, sociais ou culturais, a exclusão social diz respeito a uma situação de privação que não tem a falta de recursos como a sua origem.
  Porém, apesar destas duas palavras não terem o mesmo significado, encontram-se associadas. A pobreza acaba sempre por representar uma situação de exclusão, uma vez que os indivíduos que são alvo desta problemática estão privados de participar plenamente na vida económica, social e civil. 
   Um exemplo que dá forma a esta situação são os sem-abrigo. Estes não possuem residência permanente ou quaisquer condições básicas. Sem trabalho e sem rendimento não têm o poder para comprar e usufruir de bens e serviços essenciais, como a educação e a saúde. 
   Dentro dos fatores que podem contribuir para a exclusão social estão: os problemas laborais, os padrões de educação e de vida (baixa escolaridade, desemprego, sem abrigo, prostituição), a saúde (doença/incapacidade), a nacionalidade (imigração), o endividamento, a toxicodependência (consumo/abuso de drogas), a desigualdade sexual e a violência/criminalidade. 

MOBILIDADE SOCIAL
      A mobilidade social corresponde ao movimento, de um ou mais indivíduos, dentro da estrutura social hierárquica, passando de uma posição social para outra. Esta não corresponde apenas à ascensão social, mas também ao declínio. Estas duas ocorrências encontram-se inseridas na subcategoria “mobilidade vertical”. 
→ Mobilidade vertical ascendente: quando o movimento se processa de um grupo social com uma posição inferior para uma superior. Um exemplo deste fenómeno é a mudança de cargo dentro de uma empresa, passando de auxiliar para gerente.
→ Mobilidade vertical descendente: quando o movimento se processa de um grupo social com uma posição superior para uma inferior. Por exemplo, um técnico despedido de uma empresa que só consegue colocação num emprego com pior remuneração.
    Quanto às transições sociais, estas geralmente são provocadas por fatores geracionais ou profissionais e acontecem dentro de uma mesma classe social, dando-se o nome de “mobilidade horizontal”, uma vez que o indivíduo permanece na mesma posição social, mas muda de emprego ou região. 

     Os estudos da mobilidade permitem acompanhar a trajetória de um indivíduo, observando as várias posições que foi ocupando ao longo da sua vida. – Mobilidade intrageracional.
     Mobilidade entre gerações: quando os filhos ocupam as mesmas posições sociais que os pais – Mobilidade intergeracional.

   Oportunidades de um futuro melhor, para os descendentes de alguém proveniente de uma classe social inferior, nem sempre foram alcançáveis. Antigamente, existiam sistemas de castas e sistemas feudais:
  → Sistemas de castas: consistem numa divisão social, a qual se baseia na ocupação profissional e, principalmente, na origem ou nascimento, ou seja, na hereditariedade. Assim, a condição de um indivíduo passa para o seu filho e, o casamento só é possível se ambos pertencerem ao mesmo grupo. Nestes sistemas, a mobilidade entre grupos era impossível.
Curiosidade: O sistema de castas é um tipo de desigualdade que existe principalmente na Índia, bem como Nepal, Bangladesh, Paquistão e Coreia.
Sistemas feudais: Antigamente, a sociedade encontrava-se dividida em estados – nobreza (constituída por soldados, militares e órgãos do reino), clero (composto pelos membros da igreja) e povo (formado pelos trabalhadores, nomeadamente camponeses) – cada um destes com distintos direitos e obrigações, consagrados pela lei. Neste período, a mobilidade individual era quase impossível, existindo apenas algumas exceções.

  Apesar da sociedade contemporânea ser mais liberal e desenvolvida, que proporciona mais oportunidades de ascensão social, ainda são diversas as desigualdades presentes na mesma. Com o surgimento das novas tecnologias, têm emergido novos contrastes, como a precarização do emprego, isto é, a diminuição dos direitos e das garantias dos trabalhadores. E, embora as mudanças na sociedade sejam frequentes, a classe de origem dos indivíduos continua, em muitos casos, a condicionar a sua trajetória futura. Por exemplo, indivíduos provenientes de uma família de baixos níveis de rendimento e de escolaridade têm menor probabilidade de alterar a sua posição social.

NOVOS MOVIMENTOS SOCIAIS: FEMINISTAS 
    Ao longo da História da Humanidade, a mulher e o homem sempre desempenharam papéis sociais muito diferentes, resultando na desigualdade de género presente na sociedade, que prejudica, maioritariamente, as mulheres
   De forma a solucionar este problema surge o movimento feminista, que é um dos mais antigos movimentos sociais, sendo que teve o seu início nos finais do século XIX, com o movimento sufragista, este que se direcionava especialmente à conquista do direito ao voto e à participação na vida política.
     O Feminismo é um movimento social, político e económico, que tem como objetivo lutar pelos direitos das mulheres. O movimento procura, principalmente, atingir a igualdade de direitos e oportunidades entre os dois sexos. Colocar fim à desigualdade salarial, garantir as mesmas oportunidades de emprego nos mais variados setores, combater os diferentes tipos de assédio e violência e atribuir direitos relacionados com a maternidade e o aborto, são algumas questões que levaram à necessidade da existência deste movimento.
  Graças à sua luta, a figura feminina passou de elemento secundário a ser um componente extremamente fundamental na sociedade atual, abandonando a figura de mera dona de casa, esposa e mãe, e assumindo postos de trabalho e cargos profissionais importantes.

Michael Baum, professor de Ciência Política afirma que:
“Em termos numéricos ainda há muito a fazer em Portugal no que toca à participação das mulheres. Há mais mulheres licenciadas e muitas que têm doutoramento. São pessoas altamente qualificadas, mas a sociedade portuguesa ainda é muito tradicional no que respeita aos papéis familiares”.

    A verdade é que a influência do feminismo tem vindo a aumentar na sociedade, apesar de muitas pessoas carregarem mitos sobre o movimento, como pensar que feminismo é o contrário de machismo ou que as mulheres feministas lutam contra os homens. 
Essencialmente é uma luta pela liberdade individual, sendo que os homens também podem atuar neste sentido e mostrar o seu apoio ao movimento. 

terça-feira, 28 de maio de 2019

YAKUZA- UMA ORGANIZAÇÃO QUE POUCOS CONHECEM


YAKUZ

Yakuza também conhecida como goduko, são os membros dos grupos de uma organização criminosa transnacional originária do Japão. A polícia japonesa e a imprensa, os chamam de bōryokudan  ("grupo de violência"), enquanto os membros da Yakuza chamam a si mesmos de "ninkyō dantai" "Organização Cavalheiresca"). Os membros são notórios por seus códigos de conduta estritos e natureza muito organizada. Eles acabam por ter uma grande presença nos meios de comunicação japonesa e também internacional, agem internacionalmente com um número estimado de 105 000 membros.

Um dos acontecimentos que permitiu um destaque desta organização criminosa foi após o terramoto e tsunami em Tohoku em 11 de março de 2011, quando a Yakuza enviou centenas de caminhões cheios de comida, água, cobertores e acessórios sanitários para ajudar as pessoas nas áreas afetadas pelo desastre natural. A CNN México disse que, apesar de a Yakuza operar através da extorsão e outros métodos violentos, eles "agiram em silêncio para fornecer auxílio àqueles em maior necessidade”.  Tais ações da yakuza são um resultado de seu conhecimento sobre como é "cuidar de si mesmo", sem qualquer auxílio do governo ou apoio da comunidade, porque eles também são considerados "abandonados pela sociedade". Além disso, o código de honra da yakuza (ninkyo) valoriza a justiça e a honra acima de tudo e proíbe permitir o sofrimento aos outros.

23 ANOS APÓS O FIM DA LEI DE PROTEÇÃO EUGÉNICA NO JAPÃO



23 ANOS APÓS O FIM DA LEI DE PROTEÇÃO EUGÉNICA


O Japão prepara-se para indemnizar milhares de pessoas que foram vítimas de esterilização forçada, ao abrigo de uma lei que esteve em vigor entre 1948 e 1996, e que pretendia impedir o nascimento de crianças qualificadas como "inferiores".



De acordo com uma notícia avançada em março pelo jornal britânico The Guardian, cerca de 25 mil pessoas foram esterilizadas ao abrigo desta lei, incluindo 16500 que nunca deram autorização a este procedimento, chegou até a ser aplicado a meninas com apenas nove e dez anos. Cerca de 70% dos casos envolvem mulheres ou jovens raparigas. A Lei de Proteção Eugénica foi sobretudo aplicada a pessoas com problemas de saúde mental, e muitas vezes sem que houvesse um diagnóstico concreto. O The Guardian relata o testemunho de uma mulher que foi esterilizada quando tinha 15 anos. Os registos oficiais dizem que tinha "mentalidade débil hereditária".


Agora, o governo japonês e a oposição puseram-se de acordo quanto a uma lei que visa especificamente indemnizar as vítimas desta prática, um diploma que será votado no Parlamento no próximo mês. O anteprojeto de lei prevê um "sentido pedido de desculpas" e indemnizações de 3,2 milhões de yenes (cerca de 25 mil euros) aos visados.


Embora esta proposta seja apontada como um passo em frente, depois de anos a ignorar o problema, os valores envolvidos estão a ser considerados inadequados, nomeadamente pelos advogados das vítimas, pois na maioria dos casos os lesados reclamam indemnizações superiores aos 25 mil euros agora propostos.

VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NUM DOS PAÍSES MAIS DESENVOLVIDOS DO MUNDO


VIOLAÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS

Parece estranho num país tão desenvolvido como o Japão ainda se falar tanto em violações dos direitos humanos. Mas um exemplo recente destas violações é por exemplo o facto da Tokyo Electric Power Co Holdings (Tepco), proprietária da central nuclear Fukushima Daiichi, ter vindo a ser criticada pelo tratamento dos funcionários e pela maneira como realiza a limpeza.

Os três investigadores da ONU chegaram mesmo a dizer que estavam preocupados com a possibilidade de os trabalhadores aceitarem condições perigosas "devido a dificuldades económicas".

Dezenas de milhares de trabalhadores foram recrutadas no âmbito do programa de descontaminação.

Há relatos sobre grandes empreiteiros que usaram centenas de subcontratantes inexperientes para recrutar um número considerável de operários.  
Esta situação pode ter criado condições favoráveis para o abuso e a violação dos direitos dos trabalhadores.
Os trabalhadores estão expostos a um grande número de abusos de Direitos Humanos e forçados a escolher entre a saúde e o salário.

Segundo relatos, entre os funcionários contratados para descontaminar Fukushima há imigrantes, requerentes de asilo e desabrigados.

Em 2013 uma investigação da Reuters revelou que os salários dos funcionários estavam a sofrer cortes. Além disso, os trabalhadores denunciaram a pouca supervisão das condições laborais.   Na altura, a Tokyo Electric Power Company (Tepco) disse que estava a tomar medidas para limitar os abusos dos funcionários.

SEPPUKU (HARAQUIRI)- UM RITUAL QUE MOSTRA AS DIFERENÇAS CULTURAIS


SEPPUKU
(HARAQUIRI)

Seppuku  ("cortar o ventre"), vulgarmente conhecido no ocidente por haraquiri,  refere-se ao ritual suicida japonês reservado à classe guerreira, principalmente samurai, em que ocorre o suicídio por esventramento, ou seja, cortar o próprio ventre. Surgiu no Japão em meados do século XII generalizando-se até 1868, quando foi oficialmente interdita a sua prática. A palavra haraquiri, embora amplamente conhecida no estrangeiro, é raramente utilizada pelos japoneses, que preferem o termo seppuku. O ritual de extirpação normalmente fazia parte de uma cerimónia bastante elaborada e executada na frente de espectadores.
Era um ato suicida que servia para demonstrar a coragem, o auto-controle e a forte determinação característicos de um samurai. Seppuku era então uma prática comum entre os samurais que consideravam a sua vida como uma entrega à honra de morrer gloriosamente, rejeitando cair nas mãos dos seus inimigos, ou como forma de pena de morte frente à desonra por um crime, delito ou por outro motivo que os ignominiasse.
A história japonesa está repleta de relatos de pessoas que cometeram seppuku e outras formas de suicídio; a arte e literatura do Japão há muito que exalta o suicídio como um meio nobre de expiar as emoções de culpa e vergonha.


haraquiri era um privilégio das classes superiores, enquanto o shinjū — forma de suicídio cometida entre pessoas íntimas, amantes ou familiares —, era mais comum entre os plebeus. O ato de suicídio japonês em geral é associado a um significado de valor ou vingança, à salvação do nome ou fama da pessoa ou da família. A análise do suicídio é de suma importância para a compreensão da cultura japonesa.
seppuku, marcou incontestavelmente a história e a cultura do país. Fatores de risco que levam ao suicídio são atualmente comparáveis aos presentes noutros países. Esses fatores de risco incluem distúrbios psiquiátricos, abuso de drogas, tentativas de suicídio anteriores, falta de sistemas de apoio social, idade avançada, vários tipos de perda, reportório familiar de suicídio, propensão a acidentes, entre outros. Partindo daqui torna-se fácil explicar o porquê de um país tão desenvolvido como o Japão continuar a ter um índice de suicídio tão saliente.

Tipos de Famílias e Novos Tipos de Familía

Tipos de Famílias

Famílias nucleares
  • Família nuclear é um termo usado para definir um grupo familiar composto por um casal de adultos que devido a relações sexuais ocorridas e correntes entre o par que se uniu por relações, as mais diversas possíveis, tais como: físico, psíquico, emocional, espiritual, social, político, dentre outras, se houver, é que permitiu o surgimento dos parentes de primeiro grau e seus filhos.
Famílias monoparentais
  • A família monoparental é constituída pelo pai ou a mãe e os respetivos filhos. Isto acontece em caso, de separação e não se voltarem a casar, caso de voltem a casar passa a ser uma família reconstruída, quando algum dos cônjuges morre. O que tem levado ao aumento de famílias monoparentais é as taxas de divórcio após a guerra e a idade média de o primeiro casamento ser cada vez mais tarde.
Famílias recompostas
  • A família recomposta ou reconstituída é como o próprio nome indica uma família reconstituída, ou seja é um casal que já tem filhos de um casamento anteriores que se volta a casar ou se junta. No caso desta família a mulher é chamada de madrasta pelo filho do marido e o homem é chamado de padrasto. Este tipo de família surge quando o pai ou a mãe morrem, ou quando os pais estão divorciados, e tem tido um crescimento acentuado devido ao número elevado de divórcios.

Novos tipos de famílias


  • Aquilo a que alguns chamam “novos tipos de família” são tão antigos como a humanidade. Qualquer pessoa que leia a Bíblia, a literatura grega, a romana, ou se aproxime daquilo que conhecemos das velhas civilizações egípcia e babilónica, verificará claramente que já naqueles tempos se conheciam as amantes, as mães solteiras, a homossexualidade, o lesbianismo, as uniões de facto, etc.
  • A novidade hoje não é que de repente a humanidade tenha descoberto novidades em matéria sexual; o que é novo é o preconceito ideológico de querer afirmar que o casamento e essas formas de organizar a vida sexual são a mesma coisa e têm o mesmo valor.
  • O erro vem de pensar que o casamento não é mais do que sexo, e que qualquer forma de intercâmbio sexual gera uma relação familiar.


Novos papeis parentais

João Macedo nº13

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Insucesso e abandono escolar


Insucesso e abandono escolar



A crescente onda de insucesso escolar que tem ocorrido nos últimos anos, nas nossas escolas, tem levado uma enorme reflexão e investigação sobre esse tema. Há insucesso escolar sempre que um aluno tem dificuldades constantes em acompanhar a aprendizagem. Essas dificuldades, por vezes, advêm de factores sociais, económicos, familiares e culturais.















A definição de insucesso escolar foi evoluindo ao longo dos tempos e hoje, os pedagogos já estabeleceram alguns casos que podem ser considerados como insucesso, propriamente dito. Tais como: - Desinteresse do aluno; - O aluno não gostar da escola;- Falta de atenção;- Absentismo; - Dificuldades de aprendizagem;


 -Famílias

Os baixos recursos económicos obrigam muitas vezes os alunos a terem que deixar os estudos para começar a trabalhar para poderem sustentar a família. Podemos verificar uma demissão dos pais na educação dos filhos. Estes muitas vezes não têm tempo para si e muito menos para se dedicarem à educação dos filhos. O ambiente familiar conflituoso, a autoridade dos pais, o divórcio dos pais são algumas das causas que explicam o comportamento indisciplinado dos alunos. 

-Escola 

A escola, por sua vez, é também um agente responsável, pois verifica-se que: um elevado número de alunos por escola e por turma levam a um aumento dos conflitos e ao decréscimo do rendimento individual de cada aluno;

-Professores

Também o professor é responsável pela falta de resultados do aluno, pois: usa um método de ensino, recursos didácticos e linguagem desadequados à característica da turma/aluno;
Não consegue fazer uma Gestão da disciplina na sala de aula;


-Sociedade.

  A nossa sociedade actual assenta num conjunto de valores que desencorajam o estudo e promovem o insucesso escolar, tais como, a diversão, o individualismo, o consumismo, etc.
Estas causas apresentadas, como é de prever, têm consequências das quais destacamos: Abandono escolar;
Reprovações sucessivas;
















O Aquecimento Global [EUA e Donald Trump]

Aquecimento Global

O aquecimento global é o fenômeno que tem sido foco de atenções desde o início do século XX, este fenômeno tem como resultado o aumento das temperaturas médias do planeta, ao longo dos últimos anos é notório o aumento gradual das temperaturas e consequentemente o aparecimento de catástrofes naturais que tem sido com o tempo maiores e mais destrutivas, este fenômeno é natural, mas o seu agravamento é devido ás práticas humanas.
A principal causa desse fenômeno climático problemático que afeta todo o planeta é o efeito de estufa, este efeito é o responsável pela manutenção do calor na Terra que tem apresentado uma maior intensidade devido á poluição do ar resultante das práticas humanas que referirei posteriormente.
        
Através do site que estará disponível na webgrafia, o mesmo levantou dados registrados por cientistas vinculados ao IPCC afirmam que o século XX foi o período mais quente da história desde que terminou a era glaciar, com um aumento médio de 0,7 oC na temperatura de todo o planeta.
Ainda segundo o órgão, as previsões para o século XXI não são nada animadoras, devido à elevação de mais 1 grau, no caso de se preservar a atmosfera, ou ainda o aumento de 1,8 graus a 4 graus, num cenário mais pessimista e que apresente maior poluição.

Principais causas do aquecimento global:

  • Poluição
  • Desflorestarão
  • Queimadas
  • Emissões de gazes com efeito de estufa (CFC ́s)


As relações entre os Estados Unidos da América e o Mundo

Devido ao fortalecimento econômico, os Estados Unidos da América exercem uma grande influência a vários níveis, tendo principais influencias a nível económico, como tal acaba por poder forçar a
economia de países subdesenvolvidos, no entanto, possui medidas e políticas protecionistas em relação à entrada de produtos estrangeiros em seu país e criticando as medidas protecionistas em relação à entrada de produtos que chegam aos Estados Unidos da América através da importação e exportação, possuindo um forte poder de manipulação sobre a regulação de preços no mercado internacional.
Culturalmente falando os americanos desenvolvem a difusão da sua cultura pelo mundo, isso ocorre através dos veículos de comunicação (como canais televisivos americanos, series, músicas e o cinema) que acaba por definir um padrão para ao mundo que decide o que se deve:

  • Vestir
  • Comer
  • Comprar
  • Assistir
  • Ouvir
  • Fazer

Podemos ver isso nas multinacionais Americanos como os fast food e os hábitos alimentares, mesmo que estas empresas não visem o modo de vida mais saudável e sejam nefastos para a saúde individual e coletiva.
Os Estados Unidos da América se destacam como a maior potência a nível bélico. Desde que finalizou a Segunda Guerra Mundial foram realizados elevados investimentos nas forças armadas, até mesmo no período da Guerra fria (entre os Estados Unidos da América capitalista e na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas socialista) que podia eclodir numa guerra a qualquer instante.

Como tal a maior parte dos países segue os exemplos Americanos em todos os aspetos e os acontecimentos que referirei posteriormente mostram como os Estados Unidos da América podem vir a influenciar negativamente o mundo.

Trump e o relatório das alterações climáticas: 'Eu não acredito'

O presidente dos EUA, Donald Trump, lançou dúvidas sobre o relatório do seu próprio governo que alertava sobre os efeitos devastadores da mudança climática.

Questionado à frente da Casa Branca sobre as descobertas de que o aquecimento global descontrolado causaria estragos na economia dos Estados Unidos da América, Trump disse: "Eu não acredito nisso".

O relatório constatou que a mudança climática custará aos Estados Unidos da América centenas de bilhões de dólares anualmente e prejudicará a saúde.

A administração Trump visava uma agenda de combustíveis pró-fósseis.

Os principais cientistas de todo o mundo concordam que a mudança climática é induzida pelo homem e advertem que as flutuações naturais de temperatura estão a ser exacerbadas pela atividade humana.

O que o Presidente Trump disse?

O atual presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump comunicou com a imprensa que “leu alguns” relatórios que foram compilados com a ajuda de agências e alguns departamentos do
governo dos Estados Unidos da América. Trump advertiu para que os outros países comessem a tomar medidas para reduzir suas emissões de gases ou atividades que produtos que aumentem o efeito de estufa.

"Temos que ter relatórios da China, do Japão, de toda a Ásia e de todos os outros países, sabem que, [o relatório] aborda apenas o nosso país".

"Hoje estamos mais limpos que já fomos algum dia e isso é muito importante para mim.”

"Mas mesmo estando limpos, todos os outros lugares da Terra estão sujos, isso não é tão bom.”

"Então eu quero o ar limpo, eu quero a água limpa, é muito importante."

A ex-candidata presidencial democrata Hillary Clinton acusou o governo Trump de tentar esconder o relatório.

O que o relatório disse?

A Quarta Avaliação Nacional do Clima delineia os possíveis impactos da mudança climática em todos os setores da sociedade americana.

"Com o crescimento contínuo das emissões com taxas históricas, projeta-se que as perdas anuais em alguns setores econômicos cheguem a centenas de bilhões de dólares até o final do século - mais do que o atual produto interno bruto (PIB) de muitos estados dos EUA"

"Sem uma mitigação global substancial e sustentada com esforços de adaptação regional, espera-se que a mudança climática cause perdas crescentes à infraestrutura americana e impeça a taxa de crescimento econômico ao longo deste século".

O relatório observa que os efeitos da mudança climática já estão sendo sentidos em comunidades em todo o país, incluindo eventos climáticos extremos mais frequentes e intensos e eventos relacionados ao clima.

Mas diz que as projeções de futuras catástrofes podem mudar se a sociedade trabalhar para reduzir as emissões de gases com efeito estufa e "se adaptar às mudanças que ocorrerão".

O que o presidente Trump disse anteriormente sobre a mudança climática?

Em outubro, o presidente Trump acusou os cientistas da mudança climática de terem uma "agenda política", dizendo à Fox News que não estava convencido de que os seres humanos fossem responsáveis pelo aumento das temperaturas da Terra.
Depois de assumir o cargo, ele anunciou que os Estados Unidos da América se retirariam do acordo de mudança climática de Paris, que compromete 187 outros países a manter a elevação das temperaturas globais "bem abaixo" de 2 graus acima dos níveis pré-industriais. Na época, Trump disse que queria negociar um novo acordo "justo" que não prejudicasse as empresas e trabalhadores norte-americanos.

Durante a sua campanha eleitoral em 2016, Trump disse que a mudança climática é "uma farsa". No entanto, ele desde então remonta a essa declaração dizendo em uma entrevista recente: "Eu não acho que seja uma farsa, eu acho que provavelmente exista uma diferença".

Um relatório divulgado em outubro pelo Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC) - o principal órgão internacional que avalia a mudança climática - disse que só poderia ser interrompido se o mundo fizesse mudanças importantes e dispendiosas.

Isso significa reduzir as emissões globais de CO2 em 45% dos níveis de 2010 até 2030 e reduzir o uso de carvão para quase zero e usar até sete milhões de quilômetros quadrados (2,7 milhões de milhas quadradas) para as culturas energéticas terrestres.

Se o mundo não agir, alertaram os pesquisadores, haveria algumas mudanças significativas e perigosas em nosso mundo, incluindo o aumento do nível do mar, impactos significativos na temperatura e acidez dos oceanos e a capacidade de cultivar arroz, milho e trigo.


Agentes de Socialização e integração Social

Agora, falamos dos agentes de socialização:
 Tudo aquilo que promove o processo de socialização.

      Desta forma, contribuem diretamente para a aprendizagem social, embora de formas diferentes ao longo da vida do indivíduo.

         Os principais agentes de socialização são, a família, a escola, os meios de comunicação e ainda diversas organizações sociais (partidos políticos ou clubes desportivos, por exemplo)
Para a socialização primária, a família tem o papel mais importante.   
      -Os pais transmitem ao filho a língua, os valores gerais, as normas, a maneira de se comportar, os costumes, a cultura, etc.              -Depois, a escola permite transmitir a cultura do país.            
      As associações permitem completar a socialização e o papel dos pais. 
      -Também, a imprensa (televisão, rádio, internet) é um agente de socialização. Por exemplo, um adolescente pode identificar-se com uma personagem de um filme. 
      -Além disso, os amigos têm um papel também importante. Os grupos de amigos partilham valores e normais sociais, como a forma de falar e práticas culturais, por exemplo.
Integração Social:
      O ser humano vive em sociedade e faz parte de um sistema. Esta integração social potencializa a autoestima pessoal e eleva o bem-estar individual de quem se relaciona com os demais. 
         Entretanto, existem situações nas quais as pessoas podem estar em risco de exclusão social.
      Por exemplo, a precariedade económica pode estar vinculada à exclusão social. Deste ponto de vista, existem profissionais como os trabalhadores sociais e instituições específicas que trabalham oferecendo ajuda a essas pessoas que se encontram em risco de exclusão. 



                                                                                                                               Beatriz Almeida nº4