Modos de vida e cultura da pobreza
Todos os que vivem em situações de pobreza partilham condições de existência semelhantes, o que as levará, consequentemente, a desenvolverem modos de vida próprios. Por exemplo, a falta de recursos impedirá ou limitará o consumo de bens e serviços, bem como o acesso à educação e até mesmo a serviços de saúde.
As pessoas em situação de pobreza poderão possuir padrões de cultura próprios (cultura da pobreza). Tais condições de vida dão origem a valores, atitudes e conceções próprias que permitem uma adaptação dos indivíduos às suas realidades.
Os contextos sociais em que as situações de pobreza ocorrem podem dar origem a modos de vida diferenciados. Tomemos como exemplo a seguinte situação, ser pobre num meio urbano significa muitas das vezes um isolamento social, enquanto, nos meios rurais, as relações de solidariedade são mais fortes.
A pobreza não existe apenas porque os indivíduos transmitem a sua cultura aos filhos, veiculando valores como a acomodação e a falta de aspirações, reproduzindo, assim, a sua situação de pobreza. Nos países desenvolvidos, em especial, quem vive na pobreza trabalha, ou seja, não incute nos seus filhos valores como a procrastinação, as suas remunerações é que não lhes permite ultrapassar o limiar da pobreza.
As principais explicações para este fenómeno encontram-se no funcionamento da própria sociedade, que, ao distribuir os recursos de forma desigual, dá origem a tais situações que acabam por ser dificílimas de superar.
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