Kim Jong-un, Coreia do Norte (no poder desde 2011 até o presente)

Os campos de prisioneiros possuem até 200 mil pessoas, incluindo opositores políticos e suas famílias, e até mesmo crianças, que são mantidas presas por “crimes” como a estocagem de alimentos e atividades “antissocialistas”.
De acordo com o Comitê de Direitos Humanos dos Estados Unidos, os prisioneiros são forçados a trabalhar em prisões ou campos de trabalho onde as mães são obrigadas a matar seus recém-nascidos e os prisioneiros são mantidos em pequenas gaiolas.
Embora seja difícil averiguar os números, dezenas de milhares morreram, silenciosamente ou não, nessas guaridas do mal.
Em um relatório elaborado em 2013 sobre os direitos humanos na Coreia do Norte, o Relator Especial das Nações Unidas, Marzuki Darusman, propôs que seja realizada uma investigação para documentar os crimes contra a humanidade cometidos pelo regime de Kim Jong-un. O relatório foi publicado em fevereiro de 2014 e recomenda que Kim Jong-un seja denunciado por crimes contra a humanidade no Tribunal Penal Internacional.
Omar Al-Bashir, Sudão (no poder desde 1989 até o presente)

Assim que Al-Bashir assumiu o poder no Sudão por meio de um golpe militar, ele imediatamente suspendeu a constituição, aboliu a legislatura e proibiu a formação de partidos políticos e sindicatos.
O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu um mandado de prisão contra Al-Bashir por crimes de guerra e crimes contra a humanidade pelos massacres em Darfur no oeste do Sudão. O TPI acusou-o de “assassinar, exterminar, estuprar, torturar e transferir à força um grande número de civis e saquear seus bens”.
Bashar Al-Assad, Síria (no poder de 2000 até o presente)

Desde que assumiu o cargo no lugar de seu pai em 2000, Assad só contribuiu para o sofrimento de seu povo. Nos protestos maciços que aconteceram em todo o país desencadeados pela Primavera Árabe, a brutal repressão de Assad contra os manifestantes levou a nação a uma guerra civil que causou mais de 400 mil vítimas em 2017.
Em fevereiro de 2016, o chefe da Comissão de Inquérito da ONU sobre a Síria, Paulo Pinheiro, disse a repórteres: “A enorme escala de mortes de prisioneiros sugere que o governo da Síria é responsável por atos que equivalem ao extermínio como um crime contra a humanidade.”
DANI PINTO Nª6
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