Ciências naturais: o conhecimento sobre a natureza e os eventos naturais. Não incluindo o comportamento humano, as ciências naturais dão importância aos aspetos físicos do universo e à lei natural.
Consideram-se como naturais: as áreas da Astronomia, da Biologia, da Geologia, entre outras.
Ciências sociais: São o conhecimento acerca do comportamento humano, assim como o mundo que o rodeia. Isto é, avaliam o indivíduo e o seu comportamento nos diversos grupos humanos e na sociedade.
Classificam-se como sociais: a Antropologia, a Psicologia, a Sociologia, a Economia, a Ciência Política, a Comunicação e a História.
Ciências exatas: As Ciências Exatas fazem parte das mais antigas áreas do conhecimento humano. Desde a antiguidade que o Homem as utiliza para elaborar soluções para os seus problemas, pois, através destas, o ser humano torna-se capaz de entender os fenómenos naturais. A observação dos mesmos permite, também, criar novos instrumentos e tecnologias, que, consequentemente, permitem o melhoramento da qualidade de vida da sociedade.
Um exemplo da relevância das mesmas é a viagem espacial do Homem à lua. A Matemática, a Química e a Física possibilitaram a criação de todos os materiais necessários à realização deste acontecimento histórico.
Esta área engloba então: o raciocínio lógico, a presença de cálculo matemático e, frequentemente, a observação e a análise científica de padrões presentes na natureza.
Matemática: uma ciência exata ou uma linguagem?
Ao longo dos vários séculos, o Homem apercebeu-se que a relação de causa-efeito, ou seja, a conexão que existe entre os fenómenos e os efeitos observados, permitia a resposta a muitas das suas perguntas ou, até mesmo, a previsão do que poderia acontecer no futuro.
Assim, com o fim de perceber mais sobre a ligação referida anteriormente, o Homem desenvolveu uma nova linguagem. Composta por símbolos e números, a matemática ajudou na descrição do comportamento dos fenómenos, criando modelos e padrões que permitiram responder a muitas das diversas dúvidas que existiam até então. Tudo isto gerou o aparecimento de uma nova área de conhecimento, a área das Ciências Exatas, a qual se baseia no cálculo, na pesquisa, na observação e nas experiências, como mencionei previamente.
Deduzo, portanto, que a matemática é, de facto, uma linguagem. Porém, considero que esta seja um fator fundamental às ciências exatas e ao processo de compreensão da natureza, tornando-se, deste modo, imprescindível a referência da matemática quando se aborda as ciências exatas, e vice-versa.
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