A secretaria de Estado para a cidadania uniu-se com figuras públicas para alertar das principais práticas de violência no namoro.
A principal forma de violência no namoro que os jovens apontam num estudo divulgado é a violência psicológica (34%), seguida da perseguição (31%), violência nas redes sociais (21%), controlo (19%), violência sexual (13%) e física (11%).
O estudo "Violência no Namoro 2019", apresentado no Porto no Dia dos Namorados, pela União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) e pela secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro, incluiu a participação de 4938 jovens de todos os distritos portugueses, incluindo Açores e Madeira, e revela que houve um aumento da violência psicológica em 2019 para 34% (+19% que em 2018) junto dos jovens.
O estudo, feito a pré-adolescentes, adolescentes e jovens entre os 11 e os 20 anos de idade, com uma média de idade de 15 anos, indica também que 31% dos jovens foram vítimas de perseguição em 2019 (+15% que em 2018).
A violência das redes sociais subiu em 2019 para 21% (+9%), e as vítimas de violência relacionado com o controlo aumentou para 19% (+8%).
A violência física registada em 2019 foi de 11% (+5%) e a violência sexual registada foi de 13% (+6%).
O mesmo estudo indica que 58% dos jovens que namoram ou namoraram dizem já ter sofrido uma qualquer forma de violência por parte do companheiro e 67% acham isso natural.
Para combater a violência no namoro, a secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, Rosa Monteiro, anunciou no Dia dos Namorados uma campanha designada por #NamorarMemeASério e que tem o propósito de identificar comportamentos violentos numa relação íntima.
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